Moisés lamenta queda da Lusa na etapa final e já pensa no Náutico



Um time que alternou muito nos 90 minutos. É dessa maneira que o meia Moisés, da Portuguesa, analisou o desempenho da equipe, que perdeu por 2 a 1 para o Fluminense, neste sábado, no estádio do Maracanã.  Depois de fazer um bom primeiro tempo, quando inclusive abriu o marcador com um gol marcado por Diogo, a Lusa não conseguiu segurar a pressão do adversário, que marcou duas vezes e saiu de campo comemorando a importante vitória.
– Acho que faltou controlar mais o jogo no segundo tempo. Não conseguimos manter a posse de bola. Sabíamos que eles iriam sair em busca do empate. Fica a sensação de que poderíamos ter conseguido algo bem melhor do que esse resultado. Agora vamos trabalhar porque temos um jogo importante na quarta-feira – afirmou o meio-campista, referindo-se ao duelo contra o Náutico, marcado para o estádio do Canindé.
No intervalo da partida, o atacante Diogo já havia alertado o time.
– Conseguimos abrir o marcador e agora vamos jogar com inteligência para tentar matar o jogo – ressaltou o atacante, que acabou substituído na etapa complementar por Bergson.
Se tivesse vencido, a Portuguesa deixaria a zona do rebaixamento e colocaria o rival carioca no Z-4 da competição. Com a derrota, a nona em 21 partidas disputadas, a Lusa segue na 17ª colocação, com 22 pontos. De quebra, a equipe do técnico Guto Ferreira pode ser ultrapassada pelo São Paulo neste domingo. Para isso, basta o Tricolor empatar com o Vasco, no confronto que será disputado em São Januário.

Com três amarelos, Diogo e Rogério serão desfalques contra o Náutico



Além da derrota por 2 a 1 para o Fluminense, resultado que impediu a saída da equipe do Z-4 do Campeonato Brasileiro, o técnico da Portuguesa, Guto Ferreira, ganhou problemas para a partida da próxima quarta-feira, contra o Náutico, que será disputada no estádio do Canindé. O zagueiro Rogério, que atua como lateral-esquerdo, e o atacante Diogo receberam o terceiro cartão amarelo e terão de cumprir suspensão automática.
Sem Diogo, Guto perde sua principal opção ofensiva. O camisa 7 voltou a mostrar um grande futebol. Na última quarta-feira, os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre o Vasco saíram de assistências suas. Neste sábado, contra o Flu, ele voltou a mostrar sua importância, já que marcou o único gol da equipe, após cobrança de falta de Moisés pela direita.
Quanto a Rogério, a situação também é complicada. Isso porque Guto Ferreira não tem um lateral-esquerdo para escalar. A tendência é que o volante Correa, que entrou no segundo tempo da partida disputada no Maracanã, seja improvisado na posição.
Em compensação, o treinador ganhará o reforço do meia Souza, que não atuou diante dos cariocas por estar suspenso. O time sentiu muito sua falta. Wanderson, que foi o escolhido para atuar no setor de armação, não teve atuação destacada, enquanto Cañete, emprestado pelo São Paulo, ficou no banco de reservas.

Portuguesa faz três gols em seis minutos e vence Bahia no Canindé



No terceiro encontro em dez dias entre Portuguesa e Bahia, naquele que era considerado por ambas as equipes o mais importante, deu Lusa. Depois de poupar seus principais jogadores e ser eliminado da Copa Sul-Americana pelo Tricolor baiano nos últimos dias, o time rubro-verde se vingou e derrotou o rival por 4 a 2, na noite deste sábado, no estádio do Canindé, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com força total na escalação, a Portuguesa entrou em campo com um ritmo alucinante e precisou de apenas seis minutos para dar grande passo rumo aos três pontos. Moisés Moura e Gilberto (duas vezes) deixaram a Lusa em confortável vantagem logo no início para depois ter só de administrar o resultado. O Bahia, também com seus principais jogadores ao contrário do que aconteceu na Sul-Americana, não conseguiu repetir a competitividade daqueles 2 a 1 e 0 a 0 que classificaram o time no torneio continental. Na segunda etapa, até descontou com Fernandão e Wallyson, mas Bergson fez o quarto dos donos da casa.
O resultado desta noite não serviu para tirar a Portuguesa da zona de rebaixamento do Brasileirão (é 17ª colocada, com 16 pontos), mas com certeza ajudou a renovar o ânimo da equipe, que se propôs a fazer seis pontos nos dois jogos realizados no Canindé. O primeiro objetivo foi cumprido. O próximo será nesta quarta, em confronto direto com a Ponte Preta.
Já o Bahia, mesmo com o revés, vive situação tranquila na classificação. Com 23 pontos, na sétima colocação, a equipe só deixou escapar a oportunidade de se aproximar do G-4 da tabela. Na próxima rodada, o desafio é complicado: enfrentar o líder Cruzeiro, na Fonte Nova, também na quarta-feira.
Sonho rubro-verde: três gols em seis minutos
Sem vencer há cinco jogos, a Portuguesa afinou o discurso durante a semana, e tanto o técnico Guto Ferreira quanto os jogadores diziam que só a vitória interessava neste sábado. Eles se mostravam confiantes, mas nem nos melhores sonhos imaginariam que teriam um começo de jogo tão perfeito no Canindé. Em menos de sete minutos, o placar já apontava 3 a 0 a favor dos donos da casa.
No primeiro lance do duelo, a Lusa foi ao ataque e conseguiu escanteio. Na cobrança, a zaga do Bahia permaneceu imóvel, enquanto Moisés Moura subia e cabeceava para o fundo do gol. Não deu nem tempo do adversário assimilar o golpe, pois na jogada seguinte o árbitro marcou pênalti de Titi em Gilberto. O próprio atacante cobrou e converteu. Já estava bom demais para ser verdade, mas ainda cabia mais: Rogério escapou pela esquerda e cruzou rasteiro para o artilheiro Gilberto só empurrar para a rede e fazer mais um no jogo.
Os jogadores da Portuguesa pareciam não acreditar. Abraçavam-se e comemoravam ao mesmo tempo em que levantavam as mãos ao céu para agradecer. A torcida rubro-verde, conhecida por ser exigente principalmente no Canindé, também era só alegria. Enquanto isso, o técnico Cristóvão Borges tentava reorganizar o Bahia. Fez logo duas alterações (Diones e William Barbio nos lugares de Rafael Miranda e Marquinhos Gabriel, respectivamente).
A partida equilibrou, com boas chances para os dois lados, mas a vantagem lusitana no placar continuou a mesma até o intervalo.

Jogadores da Lusa revelam papo e união para 'lavar roupa suja'



Após cinco jogos sem vitória na temporada (três pelo Campeonato Brasileiro e dois pela Copa Sul-Americana), a Portuguesa voltou a comemorar um resultado positivo. Com início arrasador, a equipe do técnico Guto Ferreira fez 4 a 2 no Bahia e saiu de campo aplaudida. Os jogadores festejaram o resultado e disseram que um papo sem a presença da comissão técnica fez toda a diferença.
– Tivemos uma conversa durante a semana só entre nós jogadores. Todo mundo se cobrou e falou o que tinha vontade. Pela qualidade do que vínhamos mostrando, não podíamos estar na situação que estávamos. Felizmente, isso fez a diferença, todos entenderam que era preciso fazer mais e conquistamos um grande resultado – afirmou o meia Moisés.
Para o zagueiro Rogério, o bom resultado não pode fazer a equipe mudar de postura nas próximas partidas.
 Criamos bastante como vinha acontecendo nas últimas partidas. Mas, desta vez, conseguimos concluiu e marcar os gols. É jogar com a mesma atenção nas próximas partidas porque ainda temos muito trabalho pela frente – ressaltou o defensor, que deu passe para um dos gols marcados pelo atacante Gilberto.
Com o resultado, a Lusa chegou aos 16 pontos e subiu para a 17ª posição na tabela, um ponto a menos que o Criciúma, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, a equipe voltará a atuar como mandante, desta vez contra a Ponte Preta, em duelo marcado para a próxima quarta-feira.

Sem rusgas, ídolos de Santos e Lusa celebram 40 anos de título dividido



Estádio Cicero Pompeu de Toledo, Morumbi, 26 de agosto de 1973. A final do Campeonato Paulista daquele ano entrava para a história do futebol brasileiro. Não apenas pela presença de mais de 116 mil pessoas nas arquibancadas, mas pelo erro na contagem do árbitro Armando Marques na decisão por pênaltis, o que acarretou na divisão do título paulista entre Santos e Portuguesa (confira reportagem especial sobre a final no vídeo ao lado).
A equipe da Vila Belmiro, que conquistou o primeiro turno do Estadual, foi a campo com: Cejas; Zé Carlos, Carlos Alberto, Vicente e Turcão; Clodoaldo e Leo Oliveira; Jair da Costa (Brecha), Euzébio, Edu e Pelé. No comando estava José Macia, o Pepe, que dava início a carreira como treinador e conquistaria, naquela tarde, o primeiro título da nova jornada.
O clube do Canindé, que não comemorava um título paulista desde 1936, foi o melhor do segundo turno da competição. E liderado pelo técnico Otto Glória, campeão português anos antes com o Benfica, decidiu o título estadual com: Zecão; Cardoso, Pescuma, Calegari e Isidoro; Badeco, Basílio, Xaxá e Enéas; Cabinho e Wilsinho.
O reencontro
Para comemorar os 40 anos do título paulista de Santos e Portuguesa, 16 personagens da final, sendo 10 alvinegros e seis rubro-verdes, reuniram-se em uma churrascaria no bairro Ponta da Praia, em Santos. Do lado da Lusa, compareceram Cardoso, Badeco, Wilsinho, Xaxá, Dicá e Basílio. Já o Santos foi representado por Bianchi, Nenê Belarmino, Clodoaldo, Marçal, Manoel Maria, Turcão, Marinho Peres, Adilson, Marcos e Pepe.
- É um prazer muito grande o pessoal ter lembrado de mim. Há muito tempo eu não participo de nada, e este foi o primeiro convite que aceitei depois que me aposentei do futebol - disse Turcão, emocionado.
- É indescritível a sensação de estarmos novamente juntos, porque há muito tempo não nos víamos. É muito bom rever os amigos e relembrar o que vivemos - comemorou Badeco, que foi capitão da Portuguesa na decisão.
Ex-atacante da Lusa e um dos precursores da ascensão do futebol feminino do País quando treinou a seleção brasileira no Mundial dos Estados Unidos, em 1999, e nos Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, em 2000, Wilsinho também celebrou o encontro.
- O prazer e a honra são enormes de poder rever os amigos. O pessoal da Portuguesa eu costumo ver com mais frequência, agora com relação aos amigos de Santos é mais difícil, por conta da distância. Para mim, o real sentido deste encontro é comemorar a vida e a saúde de todos – diz.
Pepe, treinador do Peixe em 73, lembra de uma frase que o marcou após o título, e já pensa na comemoração daqui a dez anos.
- O mais interessante foi uma declaração do nosso presidente na época, Vasco José Fae, que causou um rebuliço danado: 'Vai haver bacalhoada na Serra e peixada na Baixada'. Estou muito feliz em rever o Badecão, muito meu amigo... O Marinho Peres, que foi meu jogador no Santos... É um momento maravilhoso e espero comemorar com eles, daqui dez anos, as "bodas de ouro" desta grande conquista para ambas as equipes – conta.

Galo e Portuguesa se esquecem das frustrações no retorno ao Brasileirão



As atenções de Atlético-MG e Portuguesa se voltam novamente para o Campeonato Brasileiro. No meio da semana, nenhum dos dois foi feliz em suas respectivas empreitadas, pela Copa do Brasil e pela Copa Sul-Americana. O Galo perdeu, no Rio de Janeiro, para o Botafogo, enquanto a Lusa perdeu, em casa, para o Bahia. Agora, a história é outra, o Brasileirão. E ambos precisam vencer para se afastar das últimas posições na tabela de classificação. O duelo será realizado neste domingo, às 16h (de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte.

Com 16 pontos, o Galo aparece em 14º lugar na tabela, mas tem a favor o fato de ter um jogo a menos que a maioria dos rivais. Mas o time quer confirmar que, apesar de não estar mais invicto no Horto, segue muito forte em seus domínios. Contra o Bahia, Cuca tem desfalques importantes, como Victor e Ronaldinho Gaúcho, além de Fernandinho, todos suspensos, mas, ao contrário do que ocorreu em outras oportunidades recentes, tem opções para armar a equipe. Um trunfo poderá ser a volta de Diego Tardelli, que, ao longo da semana, trabalhou com os companheiros.
Depois de a Portuguesa poupar os seus principais jogadores na derrota por 2 a 1 para o Bahia, pela Copa Sul-Americana, na última quinta-feira, em São Paulo, o técnico Guto Ferreira vai escalar força máxima contra o Galo. Além dos retornos de 11 atletas que não atuaram no meio de semana, a Lusa contará com a volta de dois titulares que estavam no departamento médico: o experiente meia Souza e o volante Ferdinando.
Apesar de saber o quanto é difícil bater o Atlético-MG no Independência, o time paulistano promete ir para cima, em busca de uma importante vitória na briga para sair da zona de rebaixamento. A equipe inicia a 16ª rodada do Campeonato Brasileiro na 18ª posição, com 13 pontos.

Portuguesa perde Diogo, Cañete e Moisés Moura para duelo com o Bota



Os problemas na Portuguesa só aumentam. O clube rubro-verde está com seu departamento médico cheio e, para a partida contra o Botafogo, perdeu mais três jogadores durante o duelo com o Coritiba, no Couto Pereira. O zagueiro Moisés Moura, o meia Cañete e o atacante Diogo, suspensos, não enfrentam o Alvinegro no domingo, às 16h (de Brasília), no Canindé, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Cañete foi o primeiro a saber que não entraria em campo na próxima rodada. Ele, que voltava ao time após ser desfalque diante do São Paulo (por razões contratuais), somou seu terceiro cartão amarelo aos 34 minutos de jogo. O meia argentino nem voltou para a disputa do segundo tempo, pois foi substituído por Diego Augusto. O zagueiro entrou para compor a defesa depois que Moisés Moura foi expulso nos minutos finais da etapa inicial.
A lista de desfalques do técnico Guto Ferreira aumentou já perto do fim do jogo, aos 34 minutos do segundo tempo, quando o atacante Diogo, satisfeito com a vitória parcial por 1 a 0, enrolou para deixar o gramado, para ser substituído por Correa, e levou seu terceiro cartão amarelo.
Além do trio, a Portuguesa não conta com 11 jogadores, que estão entregues ao departamento médico: Souza, Henrique, Ivan, Lima, Alê, Michel, Lucas Silva, Muralha, Washington, Romão e Diego Viana. Destes, o meia Souza é quem tem mais chances de se recuperar a tempo. Ele acusou dores durante o clássico com o São Paulo e foi cortado da partida em Curitiba.
Por outro lado, Guto Ferreira poderá contar com o retorno do lateral-esquerdo Rogério, que nesta quarta-feira cumpriu suspensão automática.

Dida vê empate com Coritiba como grande resultado para a Portuguesa



Na rodada anterior, o Coritiba deixou escapar a liderança do Campeonato Brasileiro ao perder em casa para o Vasco. Na noite desta quarta-feira, a história se repetiu: o Coxa empatou em 1 a 1 com a Portuguesa, também no Couto Pereira, e ainda escapou da derrota com um gol apenas nos acréscimos. Para o ex-jogador e comentarista Dida, o time paranaense não conseguiu furar a forte marcação lusitana, além de não apresentar futebol para merecer nem mesmo o empate, resultado que, segundo ele, foi excelente para a Lusa (assista ao vídeo).
- O Coritiba entrou contra a Portuguesa tentando apagar a má impressão do último jogo, contra o Vasco. O treinador Marquinhos Santos, sem Alex e Lincoln, apostou em Robinho e Zé Rafael, coisa que no primeiro tempo não deu certo. A Portuguesa veio praticamente para se defender, o que conseguiu fazer muito bem no primeiro tempo. Com a expulsão do zagueiro (Moisés Moura), recuou praticamente todo o seu time e apostou no contra-ataque. Em um deles surpreendeu e acabou fazendo o gol.
Para Dida, o Coxa não merecia sair de campo com um ponto conquistado, mas frisa que para a Lusa foi um "grande resultado".
- O Coritiba insistiu por um lado e pelo outro, mas não conseguiu furar. E no fim, quando todo mundo já estava saindo do estádio, o Bill surpreendeu e fez o gol de empate. Foi justo? Talvez não pelo que o Coritiba apresentou, mas para a Portuguesa foi um grande resultado - considerou.
O Coritiba atingiu os 24 pontos na classificação do Campeonato Brasileiro, mas permanece na terceira posição. O próximo jogo é contra o Corinthians, no Pacaembu, no domingo, às 16h. A Portuguesa, com 13, está na 18ª posição, e também no domingo, no mesmo horário, recebe o Botafogo no Canindé.

Rogério volta e minimiza desfalques da Portuguesa: 'Valoriza o grupo'




Rogério é uma das poucas novidades para o técnico Guto Ferreira na partida deste domingo, contra o Botafogo. O lateral-esquerdo cumpriu suspensão automática na última partida e agora está liberado para jogar, assim como o meia Souza, que se recuperou das dores que o tiraram do jogo contra o Coritiba, na quarta-feira. Por outro lado, a Portuguesa soma 12 desfalques para encarar o líder do Campeonato Brasileiro, no Canindé.
- São 11 que jogam, mas fazemos parte de um grupo e quem entrar vai fazer o seu melhor, assim como foi contra o Coritiba. Tivemos muitos desfalques, mas quem jogou deu conta do recado. Isso mostra o valor do nosso grupo - declarou Rogério.
Cañete, Diogo, Gilberto e Moisés Moura estão suspensos. Henrique, Ivan, Bruninho, Lucas Silva, Muralha, Washington, Romão e Diego Viana ainda estão no departamento médico. A Portuguesa, então, entrará bastante modificada para o jogo de domingo, mas Rogério está confiante em uma boa apresentação do time da casa.
- Dentro de casa, temos de impor nosso ritmo. A gente não vai atacar de qualquer jeito. Tem de ter consciência, consistência, para fazer o gol. Vai ser difícil, claro, mas vamos tentar fazer o nosso melhor para sair com a vitória.
- O torcedor passou a acreditar mais um pouco. Esperamos que no domingo esteja ainda mais cheio do que no último jogo, que o torcedor compareça, prestigie, incentive, porque quando eles estão do nosso lado é sempre bom - completou Rogério.

Após fracasso em negociações, Luis Ricardo volta a brilhar pela Lusa


Estreando como treinador da Portuguesa nesta quarta-feira, Guto Ferreira pôde contar com um importante reforço. Após dois jogos afastado, Luis Ricardo voltou ao time e acabou sendo um dos destaques da Lusa no empate por 1 a 1 com o Criciúma. O lateral havia sido liberado para negociar com Palmeiras e São Paulo, que pretendiam contratá-lo. Entretanto, as negociações fracassaram.
– (O retorno do Luis Ricardo) Acrescenta demais. A jogada de gol nossa começou em uma subida dele. Nossas melhores situações de gol foram todas com ele – elogiou Guto Ferreira.
Há quatro temporadas no Canindé, Luis Ricardo despertou o interesse de outros clubes após a campanha da Lusa na Série A2 do Campeonato Paulista. O Palmeiras surgiu como principal interessado, e propôs uma troca por outros três jogadores do clube, que acabou não sendo aceita pela Portuguesa. Já na semana passada, o São Paulo também sondou a possibilidade de contratar o lateral de 29 anos.
Com seis jogos disputados pela Lusa, Luis Ricardo, então, foi poupado das últimas duas rodadas do Brasileirão por estar no limite de partidas permitidas para se transferir para outro clube da Série A. Mas, com o fracasso nas negociações, teve sua vaga na lateral direita prontamente retomada.
 Fiquei esse tempo fora para negociar, mas acabou não dando certo porque não ficou bom para a Portuguesa, e temos de trabalhar em comum acordo com a diretoria. Conversamos e vi que seria importante ficar, até pelo momento difícil que estamos passando. Eu me coloquei no lugar dos meus companheiros  e decidi que quero estar jogando e vestindo essa camisa como sempre fiz.
Com quatro derrotas, cinco empates e apenas uma vitória, a Portuguesa figura na zona de rebaixamento do Brasileirão, somando oito pontos. Para tentar amenizar a crise, a diretoria trocou, no início desta semana, o técnico Edson Pimenta por Guto Ferreira, mas o empate com o Criciúma, em casa, gerou novos protestos no Canindé. O próximo adversário da Lusa será o Vitória, neste domingo, em Salvador.

Após empate, Candinho deixa o comando do futebol da Portuguesa



A má fase da Portuguesa no Campeonato Brasileiro fez mais uma vítima. Depois de Edson Pimenta ser demitido após a derrota para o Atlético-PR, no último sábado, agora é a vez do gerente de futebol Candinho deixar o clube. O dirigente se reuniu com a cúpula rubro-verde e pediu demissão logo após o empate da Lusa com o Criciúma, no Canindé, na noite desta quarta-feira.
O gerente já havia manifestado sua vontade de deixar o clube em outras oportunidades ao longo desta temporada, mas foi convencido a permanecer no cargo em todas as ocasiões, após pedidos insistentes da direção. Desta vez, porém, Candinho deixou claro que sua decisão era irrevogável.
Em crise, a Portuguesa tenta encontrar forças para se livrar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Sem vencer há oito rodadas do Campeonato Brasileiro, a equipe rubro-verde soma apenas oito pontos em dez jogos e ocupa a penúltima colocação do torneio, mas com um jogo a mais em relação ao Náutico, lanterna com sete pontos.
Sem ninguém no comando do futebol, a Lusa volta a campo no próximo domingo. O duelo válido pela 11ª rodada da competição nacional será contra o Vitória, às 18h30m (horário de Brasília), no Barradão, em Salvador.

Técnico vê Lusa com psicológico abalado e pede ajuda à torcida



Pelo segundo jogo consecutivo, e em casa, a Portuguesa levou gol nos minutos finais e complicou ainda mais sua situação no Campeonato Brasileiro. Contra o Atlético-PR, perdeu por 3 a 2 e teve o técnico Edson Pimenta demitido. Já nesta quarta-feira, sob o comando de Guto Ferreira, deixou a vitória diante do Criciúma escapar nos acréscimos e ouviu vaias da torcida após o empate em 1 a 1 (veja no vídeo ao lado).
– Cheguei no vestiário e valorizei os jogadores. Estava todo mundo de cabeça baixa, porque perdemos os três pontos que estávamos muito próximos de conquistar, mas não faltou entrega e isso tem de ser valorizado – disse o novo treinador.
Guto Ferreira quer que a torcida também saiba valorizar o que tem sido feito. O treinador cobra mais apoio dentro de casa. Nesta quarta-feira, apenas 1244 pessoas acompanharam à partida e, ao final, após o gol do Criciúma, não pouparam vaias e críticas ao time. O goleiro Lauro teve de ouvir gritos de “frangueiro”.
 O torcedor tem de estar consciente e ajudar, jogar junto, para tirar a Portuguesa dessa situação. Entendo as vaias, mas o jogador precisa de tranquilidade para recuperar a confiança. Não tiro o mérito do protesto deles, mas peço um pouco de crédito, peço que joguem junto com a equipe – declarou Guto Ferreira, que acredita na recuperação da Lusa.
– O dia-a-dia vai mostrar que estamos fazendo a coisa certa. Você só chega ao topo da escada subindo degrau por degrau. Não vencemos em casa, mas pelo menos somamos um ponto e vamos recuperar os outros perdidos fora. Não dá para ficar se lamentando.
Após dez rodadas e apenas uma vitória conquistada, a Portuguesa figura dentro da zona de rebaixamento. Na próxima partida, a equipe tem pela frente o Vitória, em Salvador, para tentar recuperar os pontos desperdiçados no Canindé.

Pimenta lamenta expulsão de Souza e reconhece: 'O resultado foi justo'



Jogadores e comissão técnica da Portuguesa deixaram o Canindé cientes de que o placar do duelo contra o Atlético-PR, neste sábado, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, teria sido diferente se Souza não tivesse sido expulso no início do segundo tempo.
A Lusa vencia o Atlético-PR por 2 a 1 e sobrava em campo. Porém, com o cartão vermelho para o camisa 10 após falta no lateral-direito Léo, do Atlético, a equipe rubro-verde ficou homem a menos e passou a ser pressionada pelo Furacão, que conquistou a virada com um gol marcado nos acréscimos: 3 a 2.
Eu imaginava que venceríamos este jogo. No intervalo, estávamos vencendo por 2 a 1, eu tinha posicionado melhor (a equipe) e tínhamos perdido boas chances para ampliar. Veio a expulsão. Você fica com um jogador a menos e é complicado segurar um placar por quase 40 minutos. Até achei que o jogo terminaria empatado, mas sofremos um gol no fim em um momento que até tínhamos tido uma boa chance para marcar - explicou Edson Pimenta, que emendou:
Dentro das circunstâncias do segundo tempo, o resultado acabou sendo justo. É ruim perder um jogo desse, ainda mais contra um adversário direto nosso nessa luta contra as últimas posições - completou.
No fim, Pimenta ainda elogiou a postura do seu time no primeiro tempo e nos cinco primeiros minutos da etapa final, quando ambas equipes estavam com 11 jogadores:
Eu estaria preocupado com essa derrota se ela tivesse vindo em condições normais, com 11 jogadores de cada lado. Como não foi assim, não preciso ficar preocupado. Quando tínhamos o mesmo número de jogadores do adversário, estávamos na frente e controlando bem a partida. Foi um segundo tempo atípico - finalizou.