Portuguesa faz três gols em seis minutos e vence Bahia no Canindé



No terceiro encontro em dez dias entre Portuguesa e Bahia, naquele que era considerado por ambas as equipes o mais importante, deu Lusa. Depois de poupar seus principais jogadores e ser eliminado da Copa Sul-Americana pelo Tricolor baiano nos últimos dias, o time rubro-verde se vingou e derrotou o rival por 4 a 2, na noite deste sábado, no estádio do Canindé, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com força total na escalação, a Portuguesa entrou em campo com um ritmo alucinante e precisou de apenas seis minutos para dar grande passo rumo aos três pontos. Moisés Moura e Gilberto (duas vezes) deixaram a Lusa em confortável vantagem logo no início para depois ter só de administrar o resultado. O Bahia, também com seus principais jogadores ao contrário do que aconteceu na Sul-Americana, não conseguiu repetir a competitividade daqueles 2 a 1 e 0 a 0 que classificaram o time no torneio continental. Na segunda etapa, até descontou com Fernandão e Wallyson, mas Bergson fez o quarto dos donos da casa.
O resultado desta noite não serviu para tirar a Portuguesa da zona de rebaixamento do Brasileirão (é 17ª colocada, com 16 pontos), mas com certeza ajudou a renovar o ânimo da equipe, que se propôs a fazer seis pontos nos dois jogos realizados no Canindé. O primeiro objetivo foi cumprido. O próximo será nesta quarta, em confronto direto com a Ponte Preta.
Já o Bahia, mesmo com o revés, vive situação tranquila na classificação. Com 23 pontos, na sétima colocação, a equipe só deixou escapar a oportunidade de se aproximar do G-4 da tabela. Na próxima rodada, o desafio é complicado: enfrentar o líder Cruzeiro, na Fonte Nova, também na quarta-feira.
Sonho rubro-verde: três gols em seis minutos
Sem vencer há cinco jogos, a Portuguesa afinou o discurso durante a semana, e tanto o técnico Guto Ferreira quanto os jogadores diziam que só a vitória interessava neste sábado. Eles se mostravam confiantes, mas nem nos melhores sonhos imaginariam que teriam um começo de jogo tão perfeito no Canindé. Em menos de sete minutos, o placar já apontava 3 a 0 a favor dos donos da casa.
No primeiro lance do duelo, a Lusa foi ao ataque e conseguiu escanteio. Na cobrança, a zaga do Bahia permaneceu imóvel, enquanto Moisés Moura subia e cabeceava para o fundo do gol. Não deu nem tempo do adversário assimilar o golpe, pois na jogada seguinte o árbitro marcou pênalti de Titi em Gilberto. O próprio atacante cobrou e converteu. Já estava bom demais para ser verdade, mas ainda cabia mais: Rogério escapou pela esquerda e cruzou rasteiro para o artilheiro Gilberto só empurrar para a rede e fazer mais um no jogo.
Os jogadores da Portuguesa pareciam não acreditar. Abraçavam-se e comemoravam ao mesmo tempo em que levantavam as mãos ao céu para agradecer. A torcida rubro-verde, conhecida por ser exigente principalmente no Canindé, também era só alegria. Enquanto isso, o técnico Cristóvão Borges tentava reorganizar o Bahia. Fez logo duas alterações (Diones e William Barbio nos lugares de Rafael Miranda e Marquinhos Gabriel, respectivamente).
A partida equilibrou, com boas chances para os dois lados, mas a vantagem lusitana no placar continuou a mesma até o intervalo.

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